O Ministério da Saúde anunciou, neste domingo (21), que mudou a orientação e passou a recomendar o uso da totalidade das vacinas armazenadas pelos estados para a segunda dose para utilização imediata.
A recomendação a estados e municípios vale também para os imunizantes que vêm sendo entregues neste final de semana – um total de 5 milhões de doses da vacina CoronaVac (Sinovac/Butantan) e de Oxford (AstraZeneca/Fiocruz).
A decisão do ministro Eduardo Pazuello levou em conta a previsão de entregas semanais do Butantan e da Fiocruz, que aceleraram a produção a partir da chegada de matéria-prima (IFA) importada.
No entanto, o Instituto Serum da Índia, responsável pelo licenciamento da vacina de Oxford, já comunicou aos governos do Brasil, Arábia Saudita e Marrocos sobre possíveis atrasos que novos abastecimentos de vacinas sofrerão nas próximas semanas. As alegações são atrasos em decorrência de um incêndio ocorrido na fábrica em janeiro e outros compromissos, como a necessidade de agilizar a distribuição interna no território indiano.
Nos bastidores, governadores e prefeitos ainda estão em dúvida se seguem a nova orientação do Ministério da Saúde, em razão da condução desastrosa da pasta na crise sanitária.
Os gestores estaduais e municipais temem aplicar em peso a primeira dose e depois ficarem sem a segunda dose, já que atrasos no calendário de entregas do Ministério da Saúde têm sido frequentes, com a distribuição de vacinas a passos lentos.
Informações Blog do Mário Flávio
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