
Após reunião com ministro da Saúde, Nelson Teich,
e o presidente Jair Bolsonaro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou o
uso da hidroxicloroquina para pacientes com sintomas iniciais
de coronavírus.
O encontro no Palácio do Planalto contou com a
presença do presidente do CFM, Mauro Luiz Britto Ribeiro, para a apresentação
de um estudo sobre o uso do medicamento no combate à doença.
Ressaltando
que não existe comprovação científica da eficiência do medicamento para
tratamento da Covid-19, a hidroxicloroquina foi autorizada para pacientes
com sintomas iniciais da doença – desde que haja a comprovação de que não se
trata de uma gripe comum, H1N1 ou dengue.
A
administração do remédio também passa a ser autorizada em casos menos graves da
doença. O Conselho destacou ainda que o medicamento também poderá ser receitado
em ambiente domiciliar.
Na
reunião, Ribeiro entregou ao presidente e ao ministro da Saúde um parecer do
Conselho sobre a administração do medicamento para pacientes positivos para o
novo coronavírus.
Bolsonaro
defende o uso da cloroquina no tratamento da doença antes mesmo da demissão de
Luiz Henrique Mandetta da pasta da Saúde, que divergia do presidente e pedia
cautela na prescrição do medicamento.
Usada
para o tratamento da malária, a droga ainda está em fase de testes sobre sua
eficácia contra o novo coronavírus, segundo o próprio CFM.
A
cloroquina já é autorizada em pacientes graves infectados pela Covid-19 como
uma alternativa terapêutica com autorização da família. Ribeiro destacou que
não se trata de uma recomendação do CFM, mas sim de uma autorização para que os
médicos administrem o medicamento.
Informações
Folha de São Paulo / Jovem Pan
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